Porque Crianças (Não) Fazem Birra

Começou há uma semana a série #LarMontessoriResponde. A cada semana, vamos publicar um vídeo com a resposta a uma pergunta de vocês (pode deixar a sua nos comentários!.

A primeira pergunta respondida foi:

Quais as causas de birra desespero e revolta na vida da criança?

A resposta passa por temas como organização, rotina, coerência do adulto, independência e comunicação. Tenho certeza de que vai ser útil para você.

Como é na sua casa, o que vocês fazem que ajuda a criança a ter uma vida tranquila, e o que você está pensando em mudar.


A partir de centenas de conversas com famílias que desejam viver em paz com seus filhos, estruturei um curso com os melhores caminhos em Montessori para criar uma vida pacífica com crianças. Centenas de famílias participam do curso e percebem transformações em suas atitudes e no bem estar de seus filhos. Venha também!

25 comentários

  1. Olá Gabriel!
    Aqui em casa (pai, mãe e 1 filho de 2a9m), sempre fomos adeptos de uma rotina bem próximo da que você cita, principalmente no início e no final do dia. Meu filho passa os dias comigo, que dedico a ele a maior parte do dia. Acordamos juntos, brincamos juntos, cozinhamos juntos, e no final do dia jantamos todos a mesa, o pai da banho e coloca para dormir, contando histórias todas as noites. Ele não vai para a escola.
    Fizemos o desmame dele há duas semanas e propositalmente comecei a levá-lo á natação, em uma escola nova. Ele já praticava e estava sem ir há 6 meses. Ele se recusa a entrar e também não quer que eu entre na água.
    Não nos recordamos de nenhum episódio de acidente em relação á isso.
    Na quarta tentativa ele havia dito em casa que iria fazer todas as atividades com os demais alunos, mas na hora de entrar na piscina entrou em um ciclo nervoso onde perdeu o fôlego e também se agrediu se batendo nas duas coxas até ficarem muito vermelhas.. Isso nunca havia acontecido e me deixou muito assustada. Eu queria intervir, acalmá-lo e voltar um passo se fosse preciso. Mas confiando na instrução da profissional que acreditou que ele estava apenas irritado por eu estar agindo contra a vontade dele que não queria entrar, não intervi.
    Estou bastante confusa sobre o que fazer e como lidar com esse desespero dele não só em relação à natação mas com outros descontroles dele quando ele tambem é contrariado.
    Obrigada pela atenção.

  2. Muiiito bom o video… Sou sua fã, vc consegue demonstrar no modo pratico.. Irei colocar em prática a questão da firmeza e assim ser um adulto coerente e também melhorar ainda mais a rotina. Obrigada

  3. Gabriel, bom dia!

    Esta questão está sempre em evidência pois muitos pais (talvez a maioria), ficam apavorados em pensar que seu (s) filho (s) pode (m), a qualquer momento, protagonizar um cena de “birra” e fazê-los “passarem vergonha” em público. Mas é o que você disse, se não entendermos a causa deste “desequilíbrio” da criança, e agirmos para não deixá-la sentir aquilo novamente, estaremos sempre tentando contornar as consequências deste evento!

    Sou pai de dois meninos (gêmeos) que estão prestes a completarem quatro anos de idade e pelo que você disse, estão próximos de uma “mudança de fase” (período sensível). E isto me faz pensar que, minha esposa e eu devemos estar no caminho certo pois, em público, eles nunca fizeram birra. Me lembro de poucos episódios, mas nada demais, que ocorreram nas casas dos avós (locais onde, o comportamento deles muda um pouco por conta da maior liberdade proporcionada pelos velhinhos).

    Sempre li muita coisa a respeito destas questões do comportamento das crianças e tento fazer o que você disse: me ajoelhar, ficar na altura deles, falar em tom baixo coisas do tipo: “porque você está fazendo isto?”, “posso te ajudar?”, “vamos tentar fazer juntos?” e etc…
    Pode parecer besteira mas, uma coisa que gosto de fazer e, em algumas vezes o resultado é positivo é, tornar a situação engraçada. Por exemplo: ocorreu uma “disputa” pelo mesmo brinquedo entre os meninos, então eu pego outro brinquedo e brinco com quem ficou sem nada, dando vozes engraçadas ao brinquedo e falando “você não quer brincar comigo?”, “estou sozinho” e etc. Na maioria das vezes, todos acabam caindo no riso e a paz retorna ao ambiente.

    O importante mesmo, é observar cada criança. No nosso caso, mesmo sendo gêmeos (ao contrário do que muitos imaginam), cada um tem uma personalidade diferente e devemos a cada momento, tentar identificar o tipo de brincadeiras, atividades, estímulos e etc que cada um gosta e necessita!

    É isso. Desculpe por escrever tanto!

    Grande abraço,

  4. Aqui é um caos! Ontem foi aniversário da minha filha de 5 anos. Um primo dela que habitualmente brinca com ela já havia chegado. Estava tudo bem, até a hora de calçar um sapato! Ela não quis o sapato, que eu escolhi por ser mais adequado a roupa! Eu pedi que ela escolhesse outro, mas não funcionou! Logo em seguida chegou uma amiga que é muito próxima do primo, ambos foram brincar e isso gerou um desespero na Thays porque, inconsciente ou não , as 2 crianças acabam a excluindo das conversas e brincadeiras….. quase não conseguimos cantar parabéns! Eu respirei fundo… umas 30 vezes…. calmamente a pus no colo, ajeitei o cabelo, expliquei que todos estavam esperando pra cantar parabéns e comer o bolo! Consegui que ela escolhesse um outro calçado e ela melhorou…. ufa! Como foi difícil!

  5. Gabriel, muito obrigada por este vídeo tão esclarecedor ! Minha filha completou 2 anos há 23 dias e pude perceber que está conquistando diariamente meios mais eficazes de se comunicar. Em toda sua graça, as vezes ela me chama uma, duas, três vezes, pacientemente, até que eu chegue até ela, por exemplo, quando estou cozinhando e ela brincando na sala ou na cozinha mesmo . No entanto, geralmente no fim do dia, nas ocasiões em que estou mais cansada, ela me mostra com “chorinhos raivosos” e um “MAMÃE” que eu não a ouvi como ela gostaria porque não basta eu dizer ” já vou, estou chegando”. Serei mais meticulosa em relação a nossa rotina no fim do dia e ao mesmo tempo, pretendo completar as atividades deste horário com mais leveza e deixando que ela participe mais. Espero que assim ela se sinta mais segura e certa de que estou prestando a devida atenção a ela.

  6. Olá Gabriel,
    seus conteúdos, como sempre são enriquecedores!
    Acompanho suas dicas e palestras, quando possível, e comecei a dar os pequenos e poucos passos, conforme nos instruem.
    Realmente funcionam…aprendi a entender e respeitar o comportamentos das crianças, mas infelizmente, falta controlar a minha pressa (administrar melhor o tempo).
    A cada dia espero melhorar e construir uma família pacífica e cada vez mais feliz!
    Hoje mesmo vivi essa experiência, respeitando o tempo deles, e consequentemente eles respeitaram o meu, Para isso, acordei mais cedo, e o tempo de cada um foi respeitado, evitando desesperos.
    Mais uma vez, muito obrigada!
    Ana Luisa

  7. Gostei, muito esclarecedor. Aqui em casa a minha maior dificuldade é a organização. Uma hora tá uma maravilha. Chega a minha filha e passou um vendaval (rsrsrs!!!) Creio que ela fique desesperada com a poluição visual…Depois vem a dificuldade de ser paciente, especificamente, quando o tempo é curto para sair de casa. Às vezes não tem conversa. Sobre a acessibilidade, estamos cuidando de fazer as alterações na medida do possível ($$) porque a casa está toda pensada para adultos.

  8. Oi Gabriel! Tudo o que você falou faz muito sentido pra mim. Você ampliou meu olhar sobre esses episódios tão desagradáveis pras crianças e prós pais também. Jamais imaginei que a busca por independência física pudesse gerar desespero pra meus filhos. Obrigada por tanta dedicação ao assunto!

  9. Aqui em casa as brigas são para comer, parar de ver tv e tomar banho. Tento manter uma rotina, mas como trabalho fora e a minha mãe fica com ele até começar as aulas, tem dias que fica bem difícil manter a rotina, casa cheia.
    Já conhecia muito dos pensamentos montessorianos e já aplico alguns, como manter a calma quando ele fica desesperado.
    Quando eu morava com o pai dele, eu conseguia dar este acesso para ele, ele me ajudava na cozinha, fazia as coisas dele sozinho, mas agora viemos morar com a minha mãe e temos muitas pessoas em casa para fazer as vontades dele, e ele ficou “preguiçoso”, como posso reverter isso? preciso de ajuda.

  10. Excelente vídeo.
    Tenho um bebê que ainda não está nesse período sensível, porém quero muito empoderar de conhecimento para que situações como essas sejam amenizadas ou quem sabe até evitadas.
    Sobre a questão da importância do início e final do dia, percebo isso nitidamente desde que ele nasceu. E tento o máximo possível respeitar esses rituais para evitar que ele se irrite.

  11. Olá Gabriel, parabéns pelo seu trabalho! Muito importante instruir os pais sobre as necessidades das criancas que muitas vezes sao mal interpretadas..
    eu procurei aqui o video sobre como interromper uma má ação ( por ex. Quando a criança começa a arrancar as folhas de uma planta, ou tenta auto agressão). Infelizmente eu não encontrei, será que você poderia me enviar o link?
    Desde ja muito grata, um grande abraço!
    A partir de agora estarei observando melhor meu filho. Obrigada 🙂

  12. Olá Gabriel, descobri esta página há pouco tempo durante pesquisas que fui fazendo sobre o método montessoriano pelo qual tenho vindo a ganhar um interesse crescente, desde que li o livro “Montessori em Família”.
    Sou mãe de uma menina de 4 anos e outra menina de 20 meses e estou grávida de 4 meses. Nunca fui uma pessoa paciente nem calma mas desde que fui mãe que toda a minha conceção da existência mudou e eu mudei muito também.
    Não sei se é sorte ou se é trabalho dos pais mas creio que tenho muita sorte com as minhas filhas, que não são de ter muitas atitudes desesperadas, apesar da mais nova ter uma personalidade muito forte.
    Por aqui somos bastante coerentes nos nossos limites, nunca batemos nos nossos filhos e tentamos dar-lhes muito tempo e atenção mas, depois de ver este vídeo, vejo que temos muitas falhas ainda na comunicação e, muitas vezes, não temos a paciência necessária para ouvir atentamente as nossas filhas. É algo que vou passar a trabalhar de uma forma consciente.
    Muito obrigado pelo seu trabalho que vou seguir atentamente. Tenho visto os vídeos que são muito claros, fáceis de entender e que, sobretudo, passam informação muito interessante e importante que acredito fazer a diferença em quem se dispuser a praticar o método montessoriano com as suas crianças.
    Muito obrigado!

    Falo um bastante sobre a minha experiência com a maternidade e as aprendizagens que vou fazendo no meu blogue:

    http://www.vinilepurpurina.com

  13. Eu já faço isso tudo mas quando a minha filha é contrariada ela está batendo, e o pior, é no rosto. Tem sido muito difícil. Até com a professora da escola ela já quis bater. Nós nunca batemos no rosto dela… Ela tem 3 anos e meio e já não sei mais o que fazer.

  14. Aqui está um caos. Respeito minha filha, mas parece q entendi td do avesso e hj temos ataques histéricos diariamente por td e por nada. Ela me bate, xinga… e tem só 4 anos. Sou paciente com ela, tento antecipar td q iremos fazer, tento respeitar as vontades dela. Mas n sei onde estou errando. Entrei nessa de cortar “privilégios” Qnd acontecem esses gritos e brigas. N sei como zerar e recomeçar. Acho q as coisas desandaram Qnd me sobrecarreguei com casa, filha e bichos (temos 8 🐱🐶) sozinha. Passei a ter menos tempo pra ela e correr mais para cumprir com horários. Não sou exatamente calma e nem tenho uma relação com meu parceiro de extrema harmonia, somos explosivos mesmo nos amando e tendo uma relação de 24 anos. Explosão e de nossas personalidades n por hostilidade. Mas sei q certamente é observado por ela e tbm nocivo. (Desabafo)
    Pergunta: como podemos reverter esse quadro de agressividade dela? Como fazer ela entender q essas “punições “ de perda de brincadeiras ou tv… serão modificadas por uma compreensão maior do q ela quer e é possível? N sei bem como conseguiria q entendesse q, por exemplo, n vai ao parquinho pq neste dia n teremos que empo!! E como n chegar a um ataque e se chegar, como sair dele?
    *com ela eu tenho mt calma(nem sempre q n sou de ferro) , mas já recebi elogios até na rua por minha paciência e tranquilidade em conduzir um momento desses. N estou mais conseguindo. Me perdi e n sei o q fazer. Ajuda por favor!!!! 🙏🏼
    Obrigada

  15. Muito bom! Estou iniciando agora no mundo Montessori, e impressionada como tudo fica mais tranquilo e fácil com a aplicação dos ensinamentos. Esse foi o primeiro vídeo seu que assisti, mas já sei que será uma pagina sempre aberta na minha vida! Percebo que em nossa casa, pai, mãe e filho de 2 anos e 3 meses a rotina já é algo presente e em muitos momentos vejo como foi bom mesmo com olhares de estranheza manter os rituais de sempre, onde a noite sempre é a mesma sequencia para antes de dormir, desta forma nunca tive dificuldades. Mas isto é apenas um exemplo, hoje luto com a parte da organização do ambiente, somos pais um pouco bagunceiros, e estamos lutando para mudar isto, justamente para criar um ambiente mais saudável, seguro, agradável para nosso filho e para nós também! Então ainda estamos na luta, mas sei que dia após dia tudo vai melhorando. Depois que comecei a ler mais, buscar mais informação sobre Montessori, minha casa mudou, nossa vida esta cada dia melhor e mais agradável! Grata por uma pessoa como você que compartilha tantas boas informações e conhecimento.

  16. Olá! No ambiente doméstico é fácil manter a minha criança estável, ( tanto que meus pais preferem ficar na minha casa com meu filho do que na casa deles, dizem que ele é mais calmo aqui) … mas meus problemas começam quando vou ao mercado por exemplo e ele vê uma infinidade de coisas e quer pegar/ levar/ comer enfim… e diante da contrariedade começa o descontrole e desespero …citei o caso do mercado como exemplo….mas é ao sair pra escola quer levar um brinquedo ( que não é permitido todos os dias)… ou ao sair no portão eletrônico que quer ficar apertando o controle enfim … como faço ? …ele fica mto irritado

  17. Gostaria de saber o que fazer quando a revolta acontece relacionada a rotina. Temos a rotina em casa e quando meu filho, 1a9m, chega da escola eu dou o jantar, depois do jantar um banho, brincamos um pouco e preparamos para dormir.
    Mas, recentemente, na hora do banho, ele começou a não querer tirar a roupa e nem ir para o banho. Depois que eu tiro a roupa dele e ele vê que o banho está pronto geralmente se acalma e vai para o banho, mas eu não estou entendendo o que pode estar errado já que sempre foi dessa maneira.

  18. Gabriel, tive um ato de desepero e revolta de minha segunda filha, eu sou professora e veuo estudando Montessori ha um ano e meio por livro videos e encotros. E nesse ato de desepero da minha filha de 1 ano e 9 meses. Eu pudi sentir que eu estava errada. Ela gritava se torcia de raiva olhava para mim e tentava me morder e me arranhar. Eu podia entender o que Ela tentava dizer, eu me senti tao mal, e em pensamentos tentava pedir perdao. Pq tenho Uma escola e faco observacoea com frequencia, mas nao observava ela.hoje revi seu video e Devo agradecer esse see dom se nos ajudar de longer .muito obrigada!

  19. Aqui em casa tenho uma filha de 2 anos e 5 meses e procuro ouvi-lá e tb manter os limites que são necessários.
    Ultimamente quando estou lavando louça ela pede colo, sempre quando estou lavando louça, agora entendi que é pq ela quer participar dessas tarefas da casa.
    E eu acabo não permitindo porque está frio, ou porque penso que ela pode estar brincando de algo,etc.
    Vou deixar ela participar mais vezes!!!
    Obrigada e continue incentivando e mostrando que há um caminho tão doce na maternidade/ paternidade que não se resume a gritos e choros.

    1. Montessori não fala precisamente em birra, ela fala muito da instabilidade emocional da criança. O livro que aborda isso mais profundamente é ‘O segredo da infância’. Você encontra um pouco sobre no final de “Mente Absorvente” também. 🙂

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