Oferecemos muitos objetos às nossas crianças. Papel para desenhar, blocos para montar, telas para assistir. Podemos oferecer a elas um presente maior - o maior de todos: dignidade para viver.

Oferecemos muitos objetos às nossas crianças. Papel para desenhar, blocos para montar, telas para assistir. Podemos oferecer a elas um presente maior - o maior de todos: dignidade para viver.
Em um mundo com muito barulho, as crianças são as primeiras vítimas. Neste texto, vamos conversar sobre pequenas mudanças que podemos fazer para oferecer às nossas crianças uma educação mais silenciosa.
Em Montessori, o "respeito à personalidade infantil foi levado a um extremo nunca antes atingido". Alguns adultos se assustam, e dizem que se as coisas continuarem assim, as crianças se tornarão os "reizinhos da casa". Não é verdade, claro. Elas só vão se tornar o que sempre foram: gente.
Montessori está nos dizendo que o objetivo mais importante da vida humana na primeira infância é controlar os movimentos com a inteligência. Isso não é simples nem é pouco.
A criança aprende pelo corpo e pelo movimento. Esse é um bom jeito de entender o cérebro.
Nós desejamos que nossas crianças tenham personalidades originais e autônomas. Alguns de nossos comportamentos ajudam. Outros levam ao fenômeno da substituição da personalidade. Entenda como isso acontece, e o que fazer.
Nós não nascemos inteligentes. Segundo Montessori, a inteligência precisa ser construída com esforço. Pelo trabalho enorme e intenso da criança. Os caminhos para esse trabalho são fascinantes.
Se cada pessoa é um mundo, esse mundo foi feito, grão a grão, pela criança muito pequena. E ela precisa de ajuda.
A criança é um embrião da mente humana, e segue caminhos invisíveis para o adulto no desenvolvimento de sua personalidade.
Sem saber, o adulto reprime a criança, e Montessori coloca o adulto no banco dos réus. Mas faz isso com um objetivo: libertar o adulto de seus erros inconscientes.