A pergunta que me faço todos os dias é: por onde Maria Montessori começaria a pensar? Claro, a resposta é a de sempre. Ela começaria pelos potenciais latentes das crianças.

A pergunta que me faço todos os dias é: por onde Maria Montessori começaria a pensar? Claro, a resposta é a de sempre. Ela começaria pelos potenciais latentes das crianças.
As crianças são capazes de qualquer coisa, inclusive de reconstruir o mundo todo.
Em Montessori, o "respeito à personalidade infantil foi levado a um extremo nunca antes atingido". Alguns adultos se assustam, e dizem que se as coisas continuarem assim, as crianças se tornarão os "reizinhos da casa". Não é verdade, claro. Elas só vão se tornar o que sempre foram: gente.
A pergunta paira nas mentes de todos que fazem Montessori há algum tempo: Como saber se alguém é - e como saber se eu mesmo sou - montessoriano? Este texto está aqui para defender que montessorianos não existem.
A cada geração só um pequeno grupo pode mudar o destino de toda a humanidade: os adultos com crianças pequenas.
Se cada pessoa é um mundo, esse mundo foi feito, grão a grão, pela criança muito pequena. E ela precisa de ajuda.
Quando falamos de criar as crianças usando Montessori, é muito fácil entender que se trate de mais uma exigência para as mães que cuidam dessas crianças. E essa não era a ideia da mulher que criou o método.
No dia a dia, é fácil confundir tudo, e pensar que o que acontece agora vai se repetir amanhã. Mas eles mudam, renascem, como o Sol.
A concentração garante que a criança vai passar por todas as fases necessárias para que um novo aprendizado ocorra. A interrupção impede que isso aconteça.
Há milhões e milhões de silêncios, como há milhões e milhões de palavras. Então, assim como existe uma alfabetização das palavras, um vocabulário sonoro, deve haver um vocabulário silencioso e uma alfabetização do silêncio.